"A fé cristã pode dizer de si mesma: achei o amor"
Eis que estamos para entrar no segundo semestre do ano e esta edição nos convida a refletir sobre o tempo. Tempo que não para; tempo que forja a fortaleza e a confirma, na paciência; tempo que pede reflexão, atualização e ação, como nos mostram os artigos da seção Discernir, resgatando o viés vocacional das Conferências Episcopais latino-americanas (Celam) desde a edição passada, e agora abordando Santo Domingo e Aparecida, num transcorrer sem rupturas, expressan¬do “um novo tempo na evangelização da Igreja”. É o tempo da caminhada da Igreja que constatamos na entrevista sobre Bento XVI, que também há um semestre fez a sua Páscoa definitiva, mas cujo legado em tudo extrapola o tempo de seu pontificado, como “sal e fermento”. Do mesmo jeito, parado-xalmente, o testemunho de vida da beata Isabel Cristina; vida breve aqui entre nós, ceifada aos 20 anos, mas permanecendo como inspiração e esperança de santidade eterna. Tempo também que nos desafia a encarar as realidades de nosso tempo aqui e agora, com as suas “virtualidades”, fazendo-nos compreender que, de fato, o tempo que temos é este mesmo, o presente, o hoje, com tudo o que se nos apresenta, bastante marcado por relativismos e ceti¬cismos, e a exigir presença. E que tempo é vida, e a missão implica ser “doação na vida cotidiana”, como está escrito na seção Animação Vocacional. Perseverando na ca¬minhada deste 3º Ano Vocacional do Brasil até 26 de novembro próximo, vejamos na seção Estudo como podemos abraçar este tempo como um tempo de graça!