Caminhos que se abrem à Luz da Fé

Quiséramos que, ao ler esta edição, todos os leitores fossem tomados do mesmo sentimento que nos invade pela caminhada que culmina com o encerramento do 3º Ano Vocacional do Brasil, no final deste mês, às portas do Advento. É um entusiasmo de renovada esperança e alegria que brota ao recordarmos dos últimos meses em que, pés a caminho, trilhamos por tantas veredas explorando a vocação como graça e missão. E, agora, é com o coração ardente que constatamos quantas sementes boas foram lançadas, tanto no plano das reflexões, como por aqui, buscando discernir, compreender e nos fortalecermos na missão, mas também por todo esse Brasil, com dinâmicas em todos os âmbitos, em encontros, jornadas, simpósios, peregrinações, celebrações etc., de crianças, jovens, adultos, famílias, religiosos, consagrados e consagradas, seminaristas, leigos, enfim, dos diversos grupos que são a Igreja, o corpo místico de Cristo. São tantas sementes, que é impossível não sonhar com uma colheita farta, neste mês em que celebramos todos os santos e buscamos também colher frutos de santidade. O 7º Dia Mundial dos Pobres abre-nos muitas oportunidades nesse sentido. Porém só lançar sementes não garante a colheita. É preciso vigiar, cuidar e cultivar a plantação. Por isso, o encerramento do 3º Ano Vocacional marca apenas o término no calendário de uma intensa semeadura. Na certeza de que Jesus caminha conosco, a missão agora é “voltar imediatamente para Jerusalém” com o coração ardendo, para partilhar as tantas graças de um campo vicejante. Que estas páginas possam inspirar, renovar e fortalecer em todos o ânimo, a esperança, a alegria e o ardor. Pés a caminho!