Natal! Deus desceu do céu
Esperança é a palavra que você, caro leitor e cara leitora, mais vai encontrar nesta última edição do ano. E não é só porque é tempo de Advento e está chegando o Natal. É também. Mas, principalmente, é porque vivemos este Ano de Oração em vista do Jubileu 2025, já como peregrinos de esperança, chamados à oração para responder à vida, a missão, cada um com os seus dons e talentos recebidos. Foi trilhando por esse caminho da oração que nós pautamos durante este ano. E um dos frutos da oração é esperança, que vai nutrindo a fé, a confiança e a coragem. É uma esperança fundada na gratidão, é uma esperança revestida em ação de graças, porque chegamos até aqui, como que guiados por uma estrela, que nos indicou um caminho para vislumbrarmos uma luz maior. O Ano Santo de 2025 representa essa luz maior para qual viemos nos preparando e que não podemos desperdiçar. Também o Documento Final do Sínodo dos Bispos, aprovado neste último trimestre, após três anos de trabalhos, ilumina a nossa igreja tal como em Pentecostes e traz mais esperança. Também este Natal carrega esse sentido, ao celebrarmos, mais uma vez, o Menino que vem para ser Deus conosco, a esperança encarnada e pura luz. Além da esperança que passa pela cruz, da esperança na forma de cada criatura que habita esta nossa casa comum, da esperança de quem pode chamar a Deus de Pai. Então nos damos conta de que, mesmo em meio a tantas tribulações nessa peregrinação, por vezes na velocidade de maratona, nossa gênese nos mantém conectados com a esperança. Basta desacelerarmos um pouco. Que na contemplação do presépio reconheçamos o Deus conosco, plenos de esperança, para que seja este o Natal mais feliz de nossas vidas!