Todo vocacionado é peregrino
Nem bem iniciou-se o Ano Jubilar e já podemos perceber que é verdadeiramente um tempo dadivoso! E esta edição, a segunda deste tempo especial, é testemunho disso. Propusemo-nos caminhar neste ano tendo o Jubileu 2025 como diretriz, porém surgiu o receio de cair na repetição. Tal receio mostrou-se infundado: é realmente um tempo de graça, em que incontáveis possibilidades se abrem para onde quer que se olhe. Quantas descobertas, quantas reflexões edificantes, quantas oportunidades de conversão e reconversão as diversas seções nos trazem, sob suas óticas particulares, fazendo dessa tradição cristã e da Igreja um bem inestimável para o nosso tempo de hoje, tão precisando de esperança! Eis que ser peregrinos de esperança revigora a nossa fé, anima-nos na caridade e renova as nossas forças. E o quanto isso é bom! Descobrimos a nossa vocação de peregrinos, desde o batismo, para chegar ao tempo de emeritude com o coração cheio de júbilo e gratidão, para comunicar com alegria: vale a pena, sou feliz! É o belo testemunho de esperança do nosso entrevistado. Esperança concreta, que torna reais altos sonhos juvenis de um mundo mais justo e fraterno (vide a seção Juventudes). Ainda temos muito chão a peregrinar, mas o caminho já se mostra largo, está bem sinalizado por toda a preparação que a Igreja fez e vem fazendo, cheio de bons companheiros de jornada. Talvez alguns atravessem desertos, enfrentem tempestades, outros não; às vezes ser guias, noutras vezes guiados... mas estamos todos a caminho, sob a intercessão de São José e as bênçãos da Madre Igreja! Boa leitura!