A pedagogia missionária de Paulo em tempos virtuais

Tudo é missão, e a missão nunca acaba! De fato, "missão cumprida", expressão comumente usada, não traduz a realidade cristã. Mas isso jamais pode ser fator de desânimo! Antes, deve nutrir a esperança, no âmbito pessoal ou institucional. E quando se cumpre uma etapa da missão - sim, podemos subir um degrau, dar um passo ou até um grande projeto, resolver uma situação, fundar uma novar ordem... mas a missão há de continuar -, outros e novos tempos irão se apresentar. A seção Conexões nos leva a refletir sobre a excelência da pedagogia missionária de Paulo Apóstolo, milenar e atual em nossas realidades virtuais, na sua essência de o que, quando e onde comunicar, além de com quem e como evangelizar. Podemos ser tentados, talvez, a achar que sem a tecnologia nada podemos. Porém o exemplo de Paulo prova para nós que a essência de qualquer missão não está nos meios, embora dependa de recursos, mas sim na sabedoria da Palavra, que nem o tempo e nem o espaço, seja físico ou virtual, corroem. Os meios devem servir à missão. É preciso coragem, como vemos na Mística da Vocação, e ela não nos faltará, por garantia do próprio Jesus, que não se cansou de repetir que não tivéssemos medo. A Entrevista nos alerta como a economia e as formas de produção podem e devem se constituir como missão que leva vida e bem-estar a todos, se tiverem "alma". Em Discernir e no Estudo, muitas luzes sobre nossa missão como Igreja e como cristãos sem medo neste Ano de Graça. A missão original, de viver uma vida com sentido, é tema da Animação Vocacional, bem como o testemunho, em Juventudes, da alegria de quem achou esse sentido e vive essa missão. Que Deus nos abençoe como missionários de esperança!